Gustavo Candiota

7 de fev de 20222 min

Rússia x Ucrânia: o que pode acontecer com o dólar em caso de guerra?

Atualizado: 12 de fev de 2022

A tensão entre os dois países aumenta a cada dia, e junto a incerteza de investidores. E de viajantes internacionais. Você está preocupado com o que pode acontecer com o dólar se a Rússia invadir a Ucrânia? Nós também. Vamos opinar a respeito sobre os cenários possíveis no mercado de câmbio.

Antes de mais nada, que fique claro que esta é uma opinião puramente técnica de investimentos, e não política. A previsão está sendo feita sob uma visão de análise fundamentalista em caso de guerra e as consequências, ou seja, o reflexo de questões geopolíticas no dólar americano. Independente dos motivos para uma possível invasão de Putin ao país vizinho e o que os países da OTAN devem ou não fazer a respeito. Se há motivos para intervenção ou não. Etc.

Então, fica a pergunta: O dólar vai disparar em caso de Guerra entre Rússia e Ucrânia? Baterá recorde? Provavelmente sim para a primeira pergunta e provavelmente não para a segunda! Isso falando de curto prazo! Mas se outras nações se envolverem com tropas, subirá com força e o risco de romper a barreira dos R$ 5.80 rumo a novos recordes passa a existir. Entenda que, com a Guerra, o mundo optaria por fuga do risco por um tempo. E distância do risco, geralmente significa... proteção em moeda forte. Com desejo imediato pelo dólar, seu preço sobe rapidamente. Veja abaixo o gráfico dos últimos 6 meses e o que acreditamos que ocorreria com o conflito armado (linha roxa).

gráfico do dólar nos últimos 12 meses - Comportamento em caso de guerra

Portanto, se você está com receio de que a Ucrânia será invadida a qualquer momento, se o conflito armado é iminente, proteja seu capital! Faça como os grandes players e aumente suas posições em dólar, euro ou até libra. Uma decisão prudente enquanto a tensão não diminui. Já se você acredita que tudo não passa de blefe da Rússia e ficaremos apenas no campo das ameaças, vale arriscar e aguardar mais algumas semanas, pois pela análise técnica (gráfico) está claro que há espaço para mais desvalorização na paridade entre o dólar e o real. Sem guerra.

Dica, assista ao vídeo abaixo, gravado no dia 12/02/22. Opinião de Gustavo Candiota.

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