Em 24 de fevereiro de 2020, pouco mais de 1 ano atrás, escrevemos este post. À época, podia soar como alarmismo, mas não era. Foi uma recomendação por proteção quando a epidemia da Covid19 (sim, ainda não havia sido declarada Pandemia), estava saindo do controle da China, origem da doença. Não por acaso, o dólar comercial já demonstrava que renovaria recordes, valendo naquele dia R$ 4.45. Quanto o câmbio já valorizou nestes 12 meses? +27%. É muita coisa. E pode subir mais.
Entenda que quando estamos em um momento de crise, devemos correr menos riscos. Enquanto a incerteza continuar, seja mais cauteloso. Proteja-se. Tanto com relação aos cuidados de higiene e distanciamento, quanto nos cuidados com investimentos. Sim, ambos podem trazer problemas sérios a você. Graves. Irreversíveis.
Com relação à saúde, especialistas e autoridades estão fazendo o possível (?) para amenizar o problema. Sobre finanças, nossa área, queremos reforçar a recomendação que temos feito com convicção, principalmente nos últimos 4 meses: compre dólar, reduza a exposição ao risco. Proteja-se por mais um tempo, pelo menos enquanto o processo de vacinação não chega a percentuais mais seguros e enquanto o governo federal procura uma maneira de reduzir o risco fiscal. Está difícil, mas não é impossível. Temos que acreditar.
Entenda que quando falamos "risco", não necessariamente é uma referência a aplicações de renda variável, como fundos multi-mercado ou ações de empresas. Neste ponto, quem foi mais arrojado em 2020 conseguiu ganhar dinheiro, na média. O problema maior é se você está querendo abrir novos negócios, algo que exige planejamento. Esta palavra quase inexiste com tanto "abre e fecha" nas fronteiras e nos municípios. Controle a empolgação quando as boas notícias aparecem. Pense positivo, mas não se atire. Aguarde um horizonte um pouco melhor, com menos nuvens carregadas de chuva e trovoadas. O tempo bom virá, em poucos meses, acreditamos. Depois da tempestade o sol sempre vem. Aguarde mais um pouco.
