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  • Foto do escritorGustavo Candiota

Brasil: um país que desafia os "profetas" do câmbio


Prezados leitores e clientes, boa tarde!

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Nesta quarta-feira pré-feriado, de forte calor, quando as pessoas já estão por fazer suas malas para passar alguns dias com seus familiares no interior ou embarcar para o exterior rumo a destinos mais distantes, temos um assunto polêmico para tratar: as previsões sobre o câmbio. Na verdade, o assunto em si não é polêmico, fazer previsões e estimativas sobre a tendência da moeda norte-americana é papel de muitos analistas e economistas experientes, contratados por grandes bancos para de alguma forma tentar auxiliar seus clientes sobre como conduzir seu capital em um momento tão conturbado como o que vivemos hoje no Brasil.

Portanto, o que exatamente nos intriga neste assunto, e muitas vezes nos surpreende negativamente? É que, se você observar bem, existem algumas pessoas no mercado de câmbio brasileiro que se consideram verdadeiros "profetas" de moeda estrangeira. As "mães Dinah", os "Ciganos de Dólar", os "jogadores de búzios de moeda", ou qualquer outro cargo parecido que possa ser dado a estes profissionais.

Mas por que estes supostos profissionais do câmbio prejudicam o mercado, seus concorrentes e seus clientes? Porque eles fazem uso de um suposto diferencial, como se tivessem um "dom técnico": o de identificar momentos específicos onde a compra de uma moeda é indicada ou onde a venda de outra moeda é indicada. Entenda: Isto não é possível. Muito menos em um mercado volátil como o brasileiro. Mas seus clientes (dos profetas), inocentemente e muitas vezes com pouco conhecimento no assunto, não sabem disso. Acreditam no que escutam. Isto influencia fortemente a pessoa e pode trazer frustrações para a mesma se aceitar a sugestão e o pós-câmbio for na direção contrária ao que era imaginado.

Um verdadeiro profissional de câmbio deve zelar pela transparência, sinceridade e seriedade. Pode, sim, com seu conhecimento e vivência de mercado financeiro tecer alguma opinião sobre os atuais acontecimentos e o quanto cada fato ou boato influenciam as oscilações das moedas, mas JAMAIS passar a imagem que sabe o momento ideal para realizar qualquer operação, muito menos de câmbio. Uma coisa é recomendar compra realizando cálculo de preço médio para proteção cambial, ou conforme o histórico (passado) da moeda, outra é dizer para os clientes aguardarem algum tipo de sinal verde que, uma vez ligado, todos devem correr freneticamente para seu assessor-profeta e não perder aquele momento mágico recém identificado.

Bacana! Agora parem para pensar se o "Mister M" do câmbio atendeu um cliente que está precisando enviar 100 mil dólares para o exterior, via remessa internacional. Este potencial cliente, mais do que ninguém, gostaria de encontrar o "momento ideal" para realizar sua operação. Certo? Então imaginem uma situação onde a cigana-do-cambio deu seu famoso "ok, recomendamos comprar". O inocente cliente aceita a sugestão, realiza a transferência confiante e.... no dia seguinte... o Dólar cai 8 centavos. Com isso, seu prejuízo, ou, melhor colocando, sua perda de poder de compra, foi prejudicada em incríveis R$ 8.000,00 (oito mil reais). Este cliente pode enfurecer e engolir vivo seu assessor. Em termos menos irônicos e sem analogias, pode querer até processá-lo.

Já dizia uma excelente economista de um conhecido veículo de comunicação do RS: "O profissional do câmbio que passa mais credibilidade é aquele que não sabe prever o que vai acontecer".

Até 2 meses atrás, vimos alguns supostos especialistas respondendo à imprensa de Porto Alegre sobre suas previsões sobre o dólar. Quase todos indicando 4.20 ou 4.30 no final do ano, com convicção. Tudo antes do processo de impeachment da presidente se desenvolver. Hoje, todos devem estar refazendo suas previsões já que o preço da moeda agora encontra-se firme em 3.50-3.60.

Por fim, qual é a mensagem que queremos passar neste post? A de quem não apenas os clientes devem evitar acreditar em tudo que ouvem, mas os jornalistas também. É fácil encontrar na internet diversos profissionais da imprensa que, para tentar auxiliar seus leitores, consultam os supostos especialistas, seja para contribuir em suas publicações do dia ou para responder dúvidas específicas de internautas.

Lembre-se: a melhor maneira de economizar com câmbio não é tentando identificar momentos ou ficar na torcida, fazer orações ou suposições e ter profetas lhe assessorando. O melhor é ter acesso a boas ferramentas, análises, auxílio de pessoas com conhecimento, com taxas diferenciadas em relação à concorrência e com descontos em outros itens de sua viagem. É somente desta maneira que você vai sair em vantagem sobre a média dos que viajam com frequência ao exterior. Conheça nosso clube de vantagens (GC Prime Club) e saiba como é possível economizar de verdade neste assunto.

Atenciosamente,

Gustavo Candiota

Diretor

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