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  • Foto do escritorGustavo Candiota

Dólar na menor cotação do ano. Até onde vai a queda?


Viajantes empolgados com o comportamento do câmbio nos últimos meses. A proximidade das férias de fim de ano com a queda do dólar é uma combinação muito boa para quem tem planos de viajar ao exterior.

Mas a pergunta que fica é: até onde vai esta desvalorização da moeda norte-americana?

Não há como prever com exatidão, principalmente num horizonte distante. Porém, como já estamos próximos do fim do mês de outubro, já é possível ter uma idéia de preço ao final de dezembro. Por enquanto, a expectativa do mercado está dentro do que calculamos e estimamos em final de agosto, quando às vésperas do afastamento definitivo de Dilma Rousseff comentamos a respeito neste Blog. Nossa aposta era terminarmos 2016 entre 2.80 e 3.20. Veja post da época clicando aqui. Seguimos com a mesma estimativa.

Agora o mais difícil: até onde pode cair se pensarmos a partir de 2017?

Esta pergunta não tem resposta. O mercado é imprevisível, o Brasil ainda passa por seríssimas dificuldades econômicas e questões políticas. Ainda assim, as cotações de câmbio surpreenderam até os mais otimistas. Economistas revendo seus cálculos, Exportadores refazendo planejamentos, Importadores comemorando, "profetas do câmbio" se escondendo...

Enfim, mas para sermos práticos neste post e trazer algo de útil para quem está elaborando o roteiro de uma futura viagem fora do Brasil, daremos uma humilde opinião. Colocamos abaixo o que pode fazer o dólar seguir na trajetória de queda.

Fatores que podem contribuir para o Dólar continuar caindo:

  1. Evolução do ajuste fiscal do governo Temer. Ex: aprovação de todas as etapas da PEC 241 (teto dos gastos);

  2. Redução das projeções de inflação;

  3. PIB de 2016 surpreender positivamente os analistas (difícil);

  4. EUA não elevar juros em 2016;

  5. Commodities seguirem em alta nos mercados globais;

  6. Repatriação de recursos de brasileiros no exterior superar estimativas da união;

Se mais da metade dos itens acima acontecerem, enxergamos o dólar abaixo de 3 reais ao longo do ano de 2017. "Mas há chance de voltarmos ao patamar pré-crise de câmbio a 2,00?" Quase impossível! Perca as esperanças. Mesmo que haja uma mínima chance, o Banco Central e governo fariam de tudo para conter tamanha desvalorização, pois prejudicaria muito o setor exportador, que é fundamental para reequilíbrio da balança comercial brasileira.

Tenham todos um bom dia!

Att

Gustavo Candiota

Diretor GC Prime Câmbio Inteligente

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