Crescem as teses de que, em breve, dentro de alguns meses talvez, a moeda mais forte do mundo deixe seu reinado. Como assim, "reinado?" Explicaremos.
Há decadas, a divisa norte americana é considerada o ativo mais seguro do mundo. É para lá que todos correm à procura de um porto seguro quando as grande crises acontecem e o reflexo disso é a mudança no câmbio para nós e para demais países emergentes, principalmente (ex: India, China, Mexico, Turquia, Africa do Sul). No entanto, isto pode mudar. O Goldman Sachs, por exemplo, afirma que o dólar pode não ser mais uma reserva de valor num futuro muito próximo.
Alguns dos principais motivos:
Economia americana pode sofrer mais do que o inicialmente imaginado com a Pandemia da Covid-19, levar mais tempo do que o previsto para se recuperar;
Fed americano segue imprimindo grande quantidade de dinheiro;
Guerra comercial com a China parece estar longe do fim;
Chances de Joe Biden, candidato democrata, vencer a eleição presidencial de 2020;
Ouro quebrando recordes históricos;
Vacina do novo coronavírus pode desencadear uma onda de euforia e apetite por investimentos de risco.
E o Bitcoin? Seria a reserva de valor do futuro ? Ainda não há como afirmar. Vem em um ciclo de valorização sólido nos últimos meses, principalmente após início da Pandemia, mas ainda muito de especulação. Se no futuro virar um meio de pagamento em escala global, quem sabe?
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Boa semana a todos.
Gustavo Candiota
Formado em Administração de Empresas pela PUCRS
Diretor da GC Prime Câmbio Inteligente
Executivo do mercado financeiro e assessor de câmbio
Certificado AAI Ancord em 2010 e PQO Bovespa em 2012
CE Intr. Wall Street no New York Institute of Finance e Criador do Blog do Câmbio
