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Foto do escritorGustavo Candiota

Qual será o "novo normal" das viagens internacionais?

A Pandemia do novo coronavírus será um divisor de águas para a humanidade. Em tudo e para todos. Podemos dizer que tinhamos o antes e teremos o depois do Covid-19. Sim, nessa magnitude. E e eu aqui no Blog, mea culpa, subestimei o potencial da doença em posts mais antigos (ainda que já alertando antecipadamente para as consequencias econômicas, sugerindo proteção...)


Mas não fui uma opinião isolada ao tirar conclusões clinicas sobre o assunto. Milhares de pessoas pensavam igual até porque a China escondeu a gravidade da doença. Calou jornalistas, médicos, etc. E a OMS? Parece uma barata tonta. Não sabe nem soube o que fazer ou o que recomendar desde o começo. Conclusões erradas no início do surto, primeiro minimizou o problema, depois se omitiram, depois cairam em contradição, afirmaram, negaram, voltaram atrás etc. Aliás, nós, do Blog do Câmbio, não temos obrigação de acertar neste assunto (saúde). Eles sim. São pagos para isto. Mas vamos lá, o objetivo hoje é responder a pergunta do post.




O momento é trágico, é sem precedentes. E setor de turismo internacional tambem nao vai escapar de uma crise brutal. No entanto, percebo muitas agências de viagens, operadoras, entidades, associações e passageiros numa corrente com o lema "Vai passar" / #vaipassar. De fato, vai. Mas a esperança por dias melhores não pode se transformar num sentimento de negação. Precisamos encarar a realidade. Não sabemos quando vai passar, mas qualquer doença contagiosa tem sua curva ascendente de infecção e depois do pico, começa a cair. Num belo dia, sim, tudo esse filme de terror ficará para trás. Certo?


Correto, mas o problema é que esta não é "qualquer doença" ou só mais uma epidemia das muitas que ainda teremos. O novo coronavírus parece que veio para mudar o mindset do planeta para sempre. Assim como os atentados do 11 de Setembro serviram para alterar em definitivo certos controles de segurança, principalmente nos EUA, a Covid-19 deve mudar a maneira com a qual lidamos com saúde em ambientes compartilhados. Conseguiremos nos aglomerar novamente sem medo, mesmo depois de uma vacina?




  • Como será o controle nos aeroportos?

  • Como viajar tranquilo num Cruzeiro Marítimo?

  • E os grandes shows em locais fechados, com pessoas amontoadas?

  • E dentro dos aviões? 300 pessoas grudadas num pequeno ambiente lacrado.

  • Filas em ambientes fechados de parques de diversões como ficam?


O medo continuará por alguns anos. Podemos já estar vacinados mas com traumas que levam algum tempo para serem superados. "Variações de vírus surgem novamente". Quem disse que não? A China ja mostrou isso. Alias, espero viver o suficiente para testemunhar uma severa punição ao gigante asiático. Mesmo que leve anos. Ou continuaremos fazendo "vista grossa" com sua "culinária exótica de proteína" ? O mundo, unido, vai ter que cobrar essa conta de quem causou o maior desastre - de saúde e econômico - de todos os tempos. E o país não é "réu primário".


Estou exagerando que trata-se do maior desastre da história da humanidade? Escute o depoimento do Economista Bruno Ely para o Blog do Câmbio, gravado em 15/04/20. Clique abaixo para reproduzir. Importante: ele acertou a previsão sobre o Petróleo negativo. Confirmou dias depois.



Resiliência, amigos! É hora de nos reinventarmos para sobreviver à tempestade e, quando ela passar, aceitarmos o "novo normal". Torçamos para que as pessoas aprendam com seus erros, que reclamem menos de coisas pequenas, que possamos tirar lições do caos. Bom que temos a Internet para auxiliar não apenas os negócios mas também para que familiares e amigos não se sintam tão distantes. Imaginem como deve ter sido ficar em quarentena em 1918, durante a Pandemia da gripe espanhola?


Aos que vieram até aqui em busca do "novo normal" para o câmbio... estamos com expectativa semelhante ao Boletim Focus. O dólar comercial deve encerrar este 2020 negro por volta dos R$ 5,00. Talvez até caia para perto dos R$ 4,50 se uma vacina já existir até lá.


Gustavo Candiota

Formado em Administração de Empresas pela PUCRS

Diretor da GC Prime Câmbio Inteligente

Executivo do mercado financeiro e assessor de câmbio

Certificado AAI Ancord em 2010 e PQO Bovespa em 2012

CE Intr. Wall Street no New York Institute of Finance e Criador do Blog do Câmbio


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