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  • Foto do escritorGustavo Candiota

Tensão EUA x Irã afetará o dólar?

Atualizado: 29 de jan. de 2020

O questionamento do momento. O medo do momento. Será que teremos um dólar novamente sondando renovação de recordes após o ataque ao militar Iraniano Qassem Soleimani, considerado um dos mais importantes do país e que, segundo os EUA, participa de uma organização terrorista que já havia planejado e matado dezenas de americanos, no passado recente.


Antes de dar opinião sobre as chances, queremos explicar porque conflitos bélicos podem valorizar o dólar. O motivo é muito simples: proteção. A divisa norte-americana ainda é considerada o ativo mais seguro do mundo, então quando os grande players internacionais tentam se antecipar - ou sobreviver - a momentos de turbulência sobre seus negócios, o mundo saiu um pouco do chamado "apetite por risco". Ou seja, zeram posições em aplicações mais arriscadas e migram para as mais seguras. Com alta procura pelo dólar, o mesmo dispara.


Agora sim, respondendo a pergunta do post, de forma superficial e quase que numa idéia de "brainstorming", vemos três cenários:


1) Se o Irã não retaliar de maneira oficial e apenas mudar estratégias políticas. Os mercados concluem que o "recado" americano foi forte e assustou os iranianos, os fazendo recuar. Procura por dólar aos poucos diminui, desvalorização volta a ser esperada dentro do cenário anterior ao ataque: otimismo com acordo comercial EUA x China, etc...


2) Se o Irã apenas retaliar localmente, de maneira indireta (cenário mais provável) Fizer declarações, demonstrar mudanças de estratégia geopolítica, protestos da população e líderes fazendo ameaças tão somente, mesmo que assustadoras. Pequenos ataques por "milicias apoiadas pelo país". Sensacionalismo e estardalhaço da imprensa internacional: Poucas mudanças no dólar no curto prazo, chance até de queda nos próximos meses.


3) Se o Irã atacar alvos civis, em embaixadas ou solo americano (cenário mais improvável): declaração oficial de guerra entre os dois países e disparada do dólar a níveis recordes. Mobilização de tropas e navios americanos em larga escala para o oriente médio mostrando que o conflito será longo, assim como a tendência de alta do câmbio, além de queda generalizada nas bolsas mundiais.


Fale, estimado leitor. Em qual hipótese você acredita?


Boa semana a todos.


Gustavo Candiota

Formado em Administração de Empresas pela PUCRS

Diretor da GC Prime Câmbio Inteligente


Executivo do mercado financeiro e assessor de câmbio

Certificado AAI Ancord em 2010 e PQO Bovespa em 2012

CE Intr. Wall Street no New York Institute of Finance

Criador do Blog do Câmbio






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