Hora de fazer uma avaliação técnica sobre o que vem pela frente no terceiro mandato de Luis Inacio Lula da Silva, sem qualquer viés político. Qual a chance do dólar disparar quando o petista assumir o Palácio do Planalto? Vale a pena aproveitar as recentes quedas e comprar?
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Então, o que temos pela frente, com o que devemos nos preocupar e quais boatos devemos ignorar, por enquanto?
Para fazer uma projeção do futuro, primeiro precisamos nos preocupar com o presente (até o final de 2022). As chances são pequenas, mas E SE:
E SE as manifestações que contestam o resultado das urnas voltarem a crescer?
E SE Lula surpreender negativamente o mercado e confirmar um nome totalmente político, sem credibilidade, para o ministerio da economia?
E SE houver ruptura entre os poderes, antes do fim do mandato de Bolsonaro?
E SE o dólar em si, lá fora, voltar a disparar, quem sabe até com escalada da guerra na Ucrânia?
Caso nenhum desses SEs acontecerem, é possível, sim, acreditar em um 2023 razoável, se Lula não conseguir passar pelo congresso projetos muito radicais. Se as reformas e privatizações continuarem, se o teto dos gastos for respeitado. Se o Banco Central seguir com autonomia. Se o país continuar abrindo sua economia para investimentos externos, com menos burocracia, menos impostos, e mais infra-estrutura.
As dúvidas são muitas, e quando temos dúvidas/incertezas, o recomendado sempre foi e sempre será: compre dólar. Proteja-se. O próximo ano é uma incógnita. Você precisa entender e concordar por isso, independente do seu viés político. Esquerda, direita, neutro, etc.
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